Montag, November 30

velha visita.

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Tá bom, de tão fraquinha fez-se decidiu encher o peito de dor sincera rugir - chega de sinthomas fracos rapaz, ursos velhos usos devora-me inteira sem meiadilações esses assaltos poucos um pouco de escrita jogado aos pombos velhos donos dos abandonados lugares vivos - um amigo disse-me: zeladores esses que cuidam paixões e construções antes povoadas.
Cansada da velha romantização da loucura - porque será que buscam buracos-negros dentro da alma? a vida é para poucos meu bem, não desfaleça hoje não terá epitáfios escritos na lápide, habitará limbos e infernos esquecidos. Esses negros arrombos d'alma, desavisados visitam por graça e não mais voltam - ficam presos no cair de poços e poços e há, nem conseguem jogar uma corda-bamba que seja para que os salvem. Não me fale do que nunca visitou. Se foste humilde criatura teria medo de ter convulsões e morrer toda vez que desses busca à essas que não são das suas pujanças. Sensação de sufoco - mais dois comprimidos antes que eu desfaleça, por favor. Insisto - preciso continuar até que o coração pare os batimentos e alguém dê falta de minha presença. Prossigo uns poucos passos não aguento - loucura é dor que bate à porta, a ninguém desejo, uns murmurinhos ressoam na caixa cabeça estremecem corpo inteiro arrepios e medo músculos contraem jogada ao canto, povos, nações por favor cantem a desgraça assolem nossas novas vidas com um pouco de mesquinhez e covardia. Tomas existência como romance vida tépida um pouco talvez, rezas para ter coragem de pagar uma noite à um vadio puto de esquina - leve-me coragem solte-me estrelas conhecerei o oceano vazio chão de mares?


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