Quereria eu escrever coisas poucas, um pouco mais suave a vida encarregando as nossas vias todas, não importar-se tanto a dor de mim mas a dor dos outros. Quereria renegá-la ao abismo dizer - 'não estou mais aqui, encontre-me em outros lugares.' Na verdade lhe disse isso uma vez, a dor instalada na pele superfície porosa e eu inocente que era dei de mãos aos céus, agradecida. Esperta que era, deu de voltas uns tempos e achou outro lar para habitar, agora mais profunda. Profundo também era o lar, repleto de nichos e lugares - instalações férteis enraizadas estar por todo o tempo sem respiros lugar quente sol árido perpétua vastidão essa que me assola.
Discutiria as minhas dores menos, se um dia as tivesse feito minhas de fato. O incômodo não é pouco, por deus, cortar assim laços tão estreitos risadas tantas compreensões por olhares, toques, por-vir um sem número de relações construídas ferro fogo queria que estivesse aqui observando as mãos enlaçadas as minhas súplicas as coisas por serem ditas. Pau na mesa - cansaço, você disse, cansaço - exige fala e corpo. E tantas vezes quis isso, você bem sabe, o eu queria uma conversa extensa cansativa e risonha - de quem compreende que os infinitos do outro duram bem mais de meia hora e meia dúzia de palavras ao ventilador. A reconciliação é conosco mesmo. A briga é com a gente.
Esbravejei muito esse tempo agora realmente a distância reinvidicada é o melhor que temos entre a gente. Como dizem - muita lama entre as relações, quanto mais essa. Acertar os pontos com a escrita, é o melhor que tenho agora. Bem sabe você, conhecendo-me melhor que muitos.
Queria lhe dedicar músicas melodiosas a serem cantadas sóis e vento, mas não consigo. Penso em marchas compassadas velórios a te ofertar
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