não sabia mais o que fazer com toda aquela gentalhada estúpida que habitava suas dobras. queria expulsá-las todas de uma vez, dar um berro e pá. pronto. não, não era assim, ela sabia. olhar-se no espelho sempre foi algo corriqueiro, um hábito matinal. não sabia ela o quanto de si escondia por detrás do vidro. todas as merdas, senhora, todas as mesmas merdas, todos os mesmos padrões. vícios, palavras, derepente sou eu aqui e minha imagem no de lá. derepente eu já não tenho mais para onde correr, fim da linha, game over querida, a vida passa, o tempo se entremeia no meio das estopas mal lavadas da vida e puff, foi.
Keine Kommentare:
Kommentar veröffentlichen