Por debaixo do céu cinza a gente se fode.

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é, um dia a gente faz essas coisas.

doença de porco

"Com a força que sinto em mim, creio-me capaz de suportar todos os sofrimentos, contanto que me possa dizer a cada instante: "Eu existo". Entre tormentos, crispado pela tortura, mas existo! Exposto ao pelourinho, eu existo apesar de tudo, vejo o sol e, se não o vejo, sei que está lá. E saber isso já é toda a vida."

Os Irmãos Karamazov - Dostoiévski

Essa coisa de destruir portas, correntes, estar de pé - Respirar.
Viver me basta.

Ein Genie: Tarkovski

Sempre rodeado do trigo-sarraceno, aonde quer que fosse.

Vontade imensa de trazer-te em meus seios.

Um repouso, amado, antes de começarmos novamente.

Ele começou arrancando violentamente tudo de mim.
Depois usou do cheiro - pá - matou seis num dia.
Quis lavar as suas mãos ensanguentadas. Ele não permitiu.
Queria sua força despretenciosa demais.
Tomei no cu.

Um afago - texto antiigo

não sabia mais o que fazer com toda aquela gentalhada estúpida que habitava suas dobras. queria expulsá-las todas de uma vez, dar um berro e pá. pronto. não, não era assim, ela sabia. olhar-se no espelho sempre foi algo corriqueiro, um hábito matinal. não sabia ela o quanto de si escondia por detrás do vidro. todas as merdas, senhora, todas as mesmas merdas, todos os mesmos padrões. vícios, palavras, derepente sou eu aqui e minha imagem no de lá. derepente eu já não tenho mais para onde correr, fim da linha, game over querida, a vida passa, o tempo se entremeia no meio das estopas mal lavadas da vida e puff, foi.

Não deixo escapar a inspiração

Até porque certas coisas são bem óbvias.

Macaco-totem: minha consciência.
Depois escrevo coisas melhores.