Donnerstag, Juli 8

Existia uma menina que protegia-se do contato externo pelo medo da dor de enfrentar seus monstros. E lá estava ela: posição confortável, retraída num canto de casa, quieta, solene. Derepente surgiram bufões euforia e um reconhecimento - tão forte que a fez levantar e caminhar até ele. Mesmo ressabiada e sabendo dos riscos pos-se a caminho; perto dele - do reconhecimento - as coisas pareciam compartilháveis, menos estranhas - eram os mesmos olhares e escuta, e estava tão feliz por aquele par de perto, de presença. Mas mal o tocou e ele esfacelou-se todo, como miragem no deserto, como areia movediça, como depois do primeiro toque com a água. Ela fez-se triste, encostou a cabeça e chorou um pouco sua burrice mesmo sabendo passo importante dado. Resolveu não mais confiar em tais coisas parecidas e fechar-se novamente, mas ainda teme a sua reação se novamente encontrar reconhecimentos raros por aí. Não saberia como agir, onde colocar as culpas da vida morna que leva.